28-10-2014 22:08
Aquele aperto no peito quando a nostalgia aperta. Quando algo dentro de nós soluça no silêncio da saudade. Quando a razão se perde e a mente divaga. Quando somos livres na alma e no pensamento. Quando a melancolia nos derruba e nos rouba do presente. Pensei que este impulso se tivesse extinguido no sopro do tempo. Mas voltei a sentir! Tudo o que pensava já não existir. Fui racional este tempo que o omiti. Mas não fui sempre eu. Quis esquece-lo através da realidade. E o que faço se não sou eu? Se não me sinto completa?! Para onde direciono este impulso da mente?! Nunca consegui guardá-lo só para mim! Como um bicho selvagem aprisionado no meu peito. Quer ser livre, quer correr o mundo. Quer asas para voar de dentro de mim. Se o soltar?! Perco-me com ele e esqueço-me de ser racional. Como se o tentasse domesticar, doma-lo como uma fera. Quem precisa correr o mundo como se fosse louco?! Quem quer, verdadeiramente, viver na insanidade, na fugacidade do que a faz renascer?! Quero eu… Quero ser livre no pensamento… Quero sentir…