Vazio doloroso que se aproxima sem avisar
Ausência que dói e não se consegue controlar
Saudade, tristeza, vontade de voltar no tempo
Inverter esta perda que surge num momento.
Não te vejo quando olho para a rua deserta
Não encontro o teu jeito engraçado de brincar
A inexistência paira fria, crua, algo incerta
Partis-te nos meus braços com um frágil último olhar.
Recordo-te com uma saudade visível no rosto
Eras especial, diferente, eterno brincalhão
Os dias passam e hão de levar este desgosto
Guardar-te-ei eternamente junto ao coração.
Elsa Azevedo
Óscar - 19/09/2008-05/06/2011
Elsa Azevedo
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Imagens por: Pedro Pinheiro