Dormência...

22-08-2011 13:19

 

Bloqueei os meus sentidos de uma vez

Não quero ser capaz de sentir o mundo

Travei o início de uma estranha lucidez

Que torna o meu raciocínio moribundo.

 

Mas que dormência será capaz de me apagar

Este fogo que arde no meu peito sem cessar

A culpa de um desejo estúpido de sair vencedora

Num jogo do qual nunca passei de uma amadora.

 

Queria que essa dormência inundasse o meu eu

Eliminasse esse desejo que alguém me cedeu

Queria que essa dormência me apaziguasse 

Num breve instante todos os meus sonhos levasse.

 

Vou manter um bloqueio do meu ser sentimental

Uma voz muda que interrompe o meu eu racional

Não quero saber daquilo que arde dentro de mim

Tentarei esquecer a razão que me deixou assim.

 

Elsa Azevedo

Contacto

Procurar no site

 Personagens:

  • Susana
  • Eduardo
  • Ana Maria
  • Jaime
  • Cristiano
  • Enfª. Olga Vicente
  • Dr. Nunes
  • Dr. Angelo
  • Dolores
  • Sr. João
  • ...

Espaços:

  • Portimão
  • Odeceixe
  • Ourique
  • Santana da Serra
  • Castro Verde
  • Açores
  • ...

Notícias

14-11-2011 13:26

Só te olho...

  Só te olho...   Porque o resto já não me interessa   Só te olho...   Porque já não tenho qualquer pressa   Só te olho...   Porque tens luz que cativa o meu olhar És estrela que brilha sem nunca cessar E sim, olho-te como quem agarra um...
23-10-2011 23:12

Respostas...

    Não se esquece o que se guarda no coração Nunca se desiste daquilo que nos faz sorrir A dor, é saudade que nos levanta do chão Para que nunca se esqueça o caminho a seguir.   O sonho é a rampa que nos lança para a vida Deve-se lutar por aquilo em que se...
18-10-2011 13:17

Escrevi...

  Escrevi versos demasiado pessoais Escrevi cada palavra sentida e vivida Escrevi poemas sobre coisas banais e reais Escrevi com uma inspiração desmedida.   Escrevi para ti palavras com doçura Escrevi para mim verdades com amargura Escrevi para nós que lutamos...
16-10-2011 14:50

O tempo estreita-se...

  Escapa-se como um cavalo veloz Passa mais apressado quando ouve a tua voz Antecipa-se aos meus dias sem demora Desaparece como se tivesse chegado a sua hora.   O tempo, se tivesse mãos para me segurar Atirava-me para trás de si sem hesitar O tempo, se tivesse olhos...

 

   Imagens por: Pedro Pinheiro

 

 

 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátisWebnode